Poesia

Inocente aquela mente

De tirar repente sem viola

Violando a poesia

Que não sentia

Sou poesia

Na boca do poeta

Que me fala escreve

E me deseja natural

Não sou mercado

De aventureiro

De guitarra

E de pandeiro

Sou poesia

Na boca do repentista

E não sou artista

Na boca do jornalista

Sou poesia

Quando me tem com amor

Sou amor

No coração do poeta

De idéias naturais

Ligadas a natureza

Na altura do poeta

Sou cultura e sou beleza

Acauã Araújo
Enviado por Acauã Araújo em 31/10/2008
Código do texto: T1258679
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