Inocente aquela mente
De tirar repente sem viola
Violando a poesia
Que não sentia
Sou poesia
Na boca do poeta
Que me fala escreve
E me deseja natural
Não sou mercado
De aventureiro
De guitarra
E de pandeiro
Sou poesia
Na boca do repentista
E não sou artista
Na boca do jornalista
Sou poesia
Quando me tem com amor
Sou amor
No coração do poeta
De idéias naturais
Ligadas a natureza
Na altura do poeta
Sou cultura e sou beleza