,CANÇÃO DO BRUXO
(sspovoa-aos Elementals, anjos,
magos , bruxos e feiticeiras de primeira linha)
Noites insones
sobre nodoso lenho
tampo acumulado
de poeira dos tempos,
soturno Mago medita,
bruxoleante lume
encima triste caveira fria
olhos cavos e ósseos
dentes de uma boca
que já sorriu e beijado,
tanto, outras mortas como essa.
Mistura em potins, líquidos
vermelhos, multicores
suave licor de mistérios.
Num canto,alfarrábios
fórmulas e poemas.
Medita o Mago,
não busca oiro, nem chumbo,
nem pedra filosofal
procura.
Empina córneo guampo
de ciclope já morto
secreto licor entorna.
Procura solene Mago,
elixir do imponderável
da vida eterna que ele sonha
para desfrutar a eternidade
que sabe inútil