Testemunhos sem fronteiras

Ó ao santo divino esperei

Nas horas benditas do fim que guardei

Já não sou o mesmo a me embalar

Mas acredito no mar que vai levar

Até a última gota

Varrendo o pó secular

Da imensa grota

Que drena a vida

Minha sina de

Olhar pelas veias do mar

Pareces tão íntimo meu

Amigo que já não consinto,

Seus sonhos há muito foram levados

No ápice do amar eu me salto

Amado, alto

Som à luz de Amon-Rá!

Tão desconhecidos

Apagados homens

De geração em geração

Tão reconhecidos

No alto vale da ilusão

São sementes em montes

Ninguém sequer foi ali olhar

Viver assim

Entre a serpente e a estrela

Pode ser que algures

Eu encontre a minha amada

Mas se não encontrar

Haverá amadas

Com as quais eu possa amar

Pois sim, sou sagrado e secular

Fantasio no ato

Minha breve sede de fato

Eu posso provar!

Não é vitória

É derrota

Com sede de história

E nem sei mais o que contar

Será viver obrigação

Ou vou regar

A minha singela oração

Onde eu possa repousar

Amor incondicional?

Nunca mais vi

Operacional?

É o que escolhi

Não posso negar que na minha conversa

Com Deus eu pude querer

Ser versado na honra

Mesmo sem chegar nalgum lugar!