Pinceladas soltas e coisas mais
Meus caros e caras
Em meio a tanto fogo de palha
Eu lanço a minha máscara...
Deixo os ofícios do meu trabalho
Quando me sinto nu
Trabalho a carne no mundo
E não ganho tu
Que me compreendes
Com teus cabelos
Me rende a alma
No relance da alvorada...
Eu sou tudo aquilo
Que por tudo isso se esvai
Sinto a mil o coração
Extraindo o néctar
Dessa paixão
Posta a prova
Feito ora
Oração
E por vezes
Ganha-pão
De um amanhã incerto
De um alguém esperto
A retirar o teu trono perecível
Para o qual nasceste
Não é crível
Não ter níquel
Para comprar o cidadão.