A CURA PELOS VERSOS

Resolvi não me doer

mais, ser precavido

e tomar mais sentido,

no que vaia a dizer.

Resolvi que o que for,

assim terá de o ser,

e onde possa saber,

tudo com mais amor.

Isto porque a pressa,

é mui má conselheira,

e prega-nos rasteira,

se em nós tudo cessa.

É que nada acabou,

é de bom senso,

selar o que anda tenso,

e indo ao que nos tocou.

Se for luta o que vier,

pelejaremos até suar,

aí se vai mostrar,

contra o mal que houver.

Mas se o Universo,

estiver com os meus,

grato serei, aos teus,

em poema ou verso.

Serei a força cá de casa,

selarei minha boca,

se a voz ficar rouca,

por dentro perpassa.

Mas apenas para mim,

pois jardins erguerei,

junto de quem sei,

sem dizer o seu fim.

Só que o sol espreita,

a quem o procura,

e é mais perto a cura,

por quem nem suspeita.

Por isso acredito,

num bom final,

onde todo o mal,

é aonde eu medito.

Jorge Humberto

10/02/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 10/02/2011
Código do texto: T2783782
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