Do mais alto de mim fui poeta... insinuei-me ao homem...
E realizo-me a cada dia ser consciente de muitos.
Quis a lei que fosse Jorge e Humberto, por conjugação
De um facto, passados anos ainda me duvido...
Na orla do Tejo sou Lisboa... e no mar ao largo o que houver.
Nascido numa aldeia Portuguesa dos arredores de Lisboa,
de nome Santa-Iria-de-Azóia, filho único, cedo mostrou a sua sensibilidade para as artes, e apurado sentido estético.
Nos estudos completou o 6º ano de escolaridade, indo depois trabalhar para uma pequena oficina de automóveis, no aprendizado de pintor-auto.
A poesia surgiu num processo natural da sua evolução enquanto homem, e a meio a agruras e novos caminhos apresentados, foi sempre esta a sua forma de expressão por eleição.
Auto didacta e perfeccionista (um mal comum a todos os artistas), desenvolveu e criou de raiz 8 livros de poesia, acumulando ainda mais algumas centenas de folhas com textos seus,que esperam inertes num fundo de gaveta a tão desejada e esperada edição, isto num país onde apostar na cultura, é quase que crime de lesa pátria.
Namorando e esperando o retorno ao Brasil, desta vez São Paulo.