Duvide!

Duvide da minha história

E dos feitos que eu contar!

Não creia em minhas memórias,

Critique o meu linguajar!

Duvide da minha idéia,

Da minha filosofia!

Não seja minha platéia!

Meu circo é sem alegria

Duvide até da canção

Que cabisbaixo assovio!

Não me dê sua atenção,

Não pergunte porque rio!

Duvide até da minha vida

Meu futuro, ou do que for!

Mas abre imensa ferida

Se duvida do meu amor

Tarcísio Mota
Enviado por Tarcísio Mota em 08/02/2010
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