A FRAGILIDADE DA VIDA
Parece-me que a vida seja um fragmento do tempo,
E que o tempo, não passa de um vazio na imensidão,
No imensurável espaço focado por esse azul infinito.
A forma humana constitui-se em um cósmico grão,
Prepotente, presunçosa, que não ouve o audível grito,
Das águas, das matas do ar e de si mesmo em conflito,
E como poeira ou chama se esvai a um simples apagão.
Rio, 25/06/2009
Feitosa dos Santos