Faculdades não preparam estudantes de Direito para lidar com dificuldades; e muito menos para a busca de uma profissão.
Faculdades não preparam estudantes de Direito para lidar com dificuldades; e muito menos para a busca de uma profissão.
Como começar a se tornar um advogado desde o primeiro período do curso de Direito? Para se transformar num Advogado é um processo de formação longo, que exige uma preparação e experiência para a qual a Faculdade contribui muito pouco.
A não ser que você se disponha a trabalhar num escritório de advocacia e se sujeitar a salários pouco atrativos e funções nada estimulantes, a advocacia exigirá de você uma boa dose de empreendedorismo, conhecimento de mercado, habilidade de vendas e facilidade para construir relacionamentos.
Evite a todo custo esperar sua formatura e aprovação no Exame de Ordem para começar a se tornar um Advogado. A preparação para o mercado exige tempo e experiência. A boa notícia é que isso pode começar desde cedo..
Os estudantes de Direito têm diante de si uma perspectiva de vida bem atraente. Nenhum curso abre tantas possibilidades de escolha e de realização pessoal, atuar desde a advocacia quanto em outras atividades dependentes de concurso público – procurador, promotor, delegado, juiz e outros.
Todavia, boa parte dos que cursam Direito, principalmente os jovens das melhores faculdades das capitais, tiveram uma educação altamente protegida. Com boas intenções, sem dúvida, os pais buscam dar aos filhos as melhores escolas e atividades paralelas, que lhes preenchem todo o tempo. Nas classes média e alta é comum a criança conhecer a Disneyworld (em Orlando, EUA), sem ter ido uma só vez ao centro da própria cidade.
Protegido de todas as formas, vivendo em ambientes restritos, o jovem ingressa na Faculdade de Direito. E daí aprende que todos os direitos possíveis estão ao seu dispor. Afinal, a Constituição assegura tudo a todos, educação, moradia, saúde, lazer, meio ambiente saudável, só falta constar a felicidade.
Tudo isto, dito e repetido, vai se tornando uma verdade absoluta e incontestável. E a formação vai direcionando a mente dele (ou dela, hoje a maioria nas classes) para um mundo que seria muito bom, mas que simplesmente não existe. A academia preocupa-se mais com doutrina, às vezes estrangeira e sem conexão com o Brasil. Não prepara os estudantes para a realidade e daí vem o choque. Vale lembrar a música de Belchior, “Apenas um rapaz latino americano”, quando diz “a vida realmente é diferente, quer dizer, ao vivo é muito pior”.
Para ficar em um só exemplo, cita-se o Direito Penal. É comum o aluno de Direito dizer que ele é lindo na teoria, mas que na prática é diferente. Com isto os interesses se voltam para temas mais amenos. O TCC certamente dirá que todos têm direito a tudo, só não dirá como isto ocorrerá, uma vez que o Estado não tem como atender todas as reivindicações feitas pela sociedade.
A sua carreira não pode ser fruto do acaso ou da sorte. Desde o primeiro período, você deve planejar suas ações no sentido de atingir metas e objetivos realistas e realizáveis.
Quanto mais cedo você decidir onde quer chegar, mais vai poder se preparar e escolher os caminhos que quer seguir. Se, por outro lado, você não definir onde quer chegar, tanto faz o caminho que você tomar. Daí vem a falta de foco nos estudos e na carreira. Uma pessoa sem objetivos e metas claras não tem motivação para seguir nenhum caminho. Vive começando e abandonando projetos. Por isso é importante ter plano de carreira construído desde cedo. Para cada ano de estudo, você pode estabelecer metas e objetivos para serem cumpridos. Por exemplo: 1º ANO DO CURSO: Definir se quero mesmo ser advogado, ou outra atividade. PLANO: conversar com advogados e professores, visitar escritórios, pesquisar na Internet, conversar com colegas estagiários. 2º ANO DO CURSO: Aprofundar o conhecimento da Advocacia. PLANO: participar da OAB Jovem da minha cidade, ler 3 livros sobre empreendedorismo, participar de um evento jurídico voltado para Advogados e um voltado para empreendedores. 3º e 4º ANOS DO CURSO: Buscar desenvolver experiências práticas: PLANO: participar do Escritório Modelo e fazer um estágio. 5º ANO: buscar desenvolver experiências de empreendedorismo jurídico. PLANO: Começar a construir um modelo de negócios para o meu escritório, montar uma Liga Universitária de empreendedorismo jurídico, buscar parceiros de negócio para uma futura sociedade, fazer uma pesquisa mais aprofundada de oportunidades de mercado e nichos que possam ser explorados.
Mas se preparar para enfrentar frustrações e descobrir que nem tudo são flores, também faz parte do aprendizado.
A pior ideia que um futuro advogado pode ter é a de Advogar somente enquanto não passa num concurso público. O estudo para concursos públicos é COMPLETAMENTE INCOMPATÍVEL com o exercício de uma advocacia de sucesso.
Das duas uma: ou você se afundará nos estudos para passar num concurso público (foi o que fiz) ou se dedicará à advocacia assim como um empreendedor se dedica aos seus negócios. Caso contrário, a Advocacia será apenas um bico que te trará muito pouco retorno profissional e financeiro. Mas por experiência própria, minha primeira opção foi me preparar para concurso público, particularmente para juiz de Direito. Sabia que deveria focar neste objetivo e estudar muito e muito estudar. Não coloquei o sucesso no concurso como última razão de viver, mas me portei bem realista de modo que se não fosse bem sucedido no concurso, ao menos me sentia preparado, intelectualmente, e com profundo conhecimento em direito para poder fazer um bom trabalho na advocacia, minha segunda opção.
Tenha foco na ADVOCACIA. É uma profissão muito nobre para ser dividida com atividades profissionais paralelas.
Muitos dizem que um escritório de advocacia não é uma empresa. Isso pode até ser verdade do ponto de vista do Código Civil, mas do ponto de vista do mercado, o escritório de advocacia é um empreendimento como outro qualquer. Há clientes para cuidar, contas para pagar, riscos para assumir, pessoas para se contratar, concorrentes com que se preocupar.
E como qualquer empresário, o Advogado terá que se dedicar exclusivamente ao seu negócio, sob pena de jogar tempo e dinheiro no ralo.
Faça um estágio que contribua para sua carreira. Há muitos estágios que vão te tratar como um office-boy forense. Sua função será ir ao Fórum para extratar processos, conferir o andamento processual, cadastrar processos no sistema e cuidar do arquivo do escritório. Funções que não exigem uma formação jurídica para serem desempenhadas. Por mais que seja importante aprender estas coisas, ficar apenas nisso te limitará bastante. Procure um estágio que ofereça mais.
No processo de seleção do estágio, por exemplo, você já pode perguntar haverá oportunidade de redigir peças processuais, atender clientes, ajudar no processo de gestão dos processos, participar (mesmo que como ouvinte) de reuniões estratégias e de negócios. Isso vai garantir que você aproveite mais de um processo de formação vital para a sua carreira.
Ao ingressar no mundo real, como estagiária (o estágio é a melhor faculdade), a jovem estudante poderá ter um choque ao verificar que o seu chefe na repartição, aquele profissional fantástico e que tanto admira, dedica-lhe um especial interesse que vai bem além das teses do Direito Constitucional, mesmo sendo casado e tendo filhos da sua idade. Esta decepção pessoal poderia ser atenuada, se lhe fosse explicado que os seres humanos são imperfeitos e situações como esta existem e precisam ser bem administradas. Por exemplo, perguntando como vai a esposa do pretenso conquistador.
Ao entrar no mercado de trabalho, o jovem profissional, já munido da carteira da OAB, resolve abrir um escritório de advocacia. Só não sabia que se gasta muito com isto e que o dinheiro só vem depois de ter seu trabalho reconhecido, dois ou três anos mais tarde. Não imaginava que poderia brigar com seu sócio, o melhor amigo na faculdade, porque ele seguidamente passa o fim de semana fora, saindo na quinta à tarde e voltando segunda às 11 horas da manhã. Nem de longe supunha que um cliente pelo qual lutou e conseguiu ganho de causa poderia ser ingrato e não lhe pagar os honorários devidos.
Nas carreiras públicas, após anos de estudo e sacrifício, imaginava que não teria maiores dificuldades. Não é bem assim. Ao prestar concurso para a polícia, via-se participando de grandes operações, mas a realidade lança-o para plantões por onde passam todas as misérias humanas. Sem estrutura de trabalho, vê-se impossibilitado de resolver tantos problemas e ainda tem que ouvir o cunhado desempregado dizer que a polícia é arbitrária e que só prende os pequenos.
Na magistratura, imaginou-se proferindo grandes decisões. No entanto, frustra-se ao constatar que não tem solução alguma para uma criança vítima de atos de libidinagem por parte do padrasto, cuja mãe aceita a situação porque não quer perder o seu homem. Sentirá dificuldades para decidir um pedido de tratamento no exterior para uma criança, que importa em 20 mil dólares e, que se vier a ser deferido, resultará na impossibilidade do SUS tratar 2 mil pessoas com problemas de menor gravidade.
Mas então, será tudo assim difícil?
Não, tudo isto pode ser enfrentado. Apenas é preciso estar preparado e os professores de Direito têm um papel importante nisto, na medida em que mostrem a realidade e ensinem como enfrentar os problemas. Não é diferente na medicina, na engenharia ou no mundo artístico. Assim é a vida e é preciso estar preparado paras dificuldades. Acho, inclusive, que os professores deviam ser melhor preparados exatamente para poder aliviar as tensões e expectativas de seus alunos, dando-lhes dicas, ensinamentos para poder o estudante enfrentar a vida pós acadêmica sem frustrações.
Para os que já definirem que querem mesmo a advocacia devem criar sua marca pessoal, desde o início. Marca pessoal é a maneira como as pessoas ao seu redor te enxergam. Competente, estudioso, bem relacionado, contestador, crítico, chato A marca tem a ver com valores atribuídos a você.
E, em certa medida, o maior responsável pelo modo como te enxergam é você mesmo. Suas atitudes determinarão sua marca pessoal.
Por exemplo, se você faz perguntas o tempo inteiro e de forma inapropriada em sala de aula, as pessoas vão te ver como chato. Por outro lado, se você faz perguntas que ajudam o professor a ser mais claro e, consequente, tiram dúvidas dos colegas, você será visto como um bom aluno e, futuramente, como um bom profissional pelos seus pares. Isso que dizer que o modo como as pessoas te enxergam não depende do acaso. Você é responsável por fazer as pessoas enxergarem o melhor que você tem a oferecer.
Isso não significa que você tenha que ser falso ou artificial. Ou que tenha que ficar fazendo propaganda autopromocional o tempo inteiro. A melhor maneira de ser autêntico e divulgar sua marca pessoal é com atitudes. A grande atitude é: ajude as pessoas!
Você pode ajudar seus colegas de classe propondo grupos de estudo, divulgando seus resumos para os colegas, compartilhando materiais de estudo. Já vi o caso de alguns alunos que fazem vídeos em seus celulares, dando dicas para provas de disciplinas estudadas na Faculdade, gerando uma audiência fantástica.
Neste quadro, a primeira coisa que deve saber o estudante de Direito é que a realização profissional está ao seu alcance e que, na caminhada, surgirão obstáculos, mas que podem ser superados.
A segunda informação importante é que saibam que muitos profissionais que hoje brilham nas carreiras públicas, na advocacia ou no magistério superior, passaram pelo mesmo processo. Tiveram as mesmas dúvidas e dificuldades, conseguiram superá-las com grande esforço pessoal.
A terceira referência é que dificuldades ou obstáculos, profissionais ou pessoais, podem ser uma ótima oportunidade de readequar ideias e planos. Imagine-se o jovem que, depois de cinco anos de estudos, chega ao oral do concurso de promotor de Justiça, mas acaba sendo reprovado por dois décimos. Qual a reação?
Ele poderia “virar a mesa”, dizer a todos que o concurso é fraudulento, que a banca era preconceituosa, pois não gostou de seu modo de vestir-se e coisas semelhantes. Abdica de seu sonho, dedica-se a uma atividade fora do Direito e, 30 anos depois, ainda está se queixando de que foi vítima de uma injustiça.
A outra posição seria avaliar onde falhou, qual foi o seu erro. Estaria fraco em alguma matéria? Não soube expor com clareza? A partir daí, decidir se fará novamente o mesmo concurso, ou se prestará em outro estado ou mesmo para outra carreira.
Obviamente, a segunda postura é a acertada. Avaliar a própria conduta, admitir e corrigir erros é um exercício de humildade que só faz crescer a pessoa. Por outro lado, é tolice pensar que a felicidade está exclusivamente em uma única carreira. Atualmente há uma grande quantidade de profissões jurídicas que permitem a plena realização pessoal e profissional.
Sonhar alto, mesmo com o orçamento baixo. Este é um princípio básico de empreendedorismo.
Ao escolher a sua área de atuação, lembre-se de conciliar duas coisas: seus sonhos e preferências pessoais no Direito e as reais oportunidades de mercado. A primeira vai te realizar profissionalmente e te fazer uma pessoa mais feliz com a profissão. A segunda vai pagar suas contas.
Nas redes sociais, vejo muitos estudantes afirmarem que não gostam de Direito Civil ou Empresarial, que acha Tributário difícil e o Ambiental chatinho, etc. É bom lembrar que estas áreas ditas chatinhas são as que apresentam as melhores oportunidades na Advocacia. Isso não pode ser ignorado. Procure pesquisar se suas preferências pessoais trazem boas oportunidades no mercado.
Não tome decisões baseadas apenas no que você gosta. Essa é uma dura lei do mercado. Em todo caso, o que vai definir seu sucesso como advogado não é a área de atuação escolhida, mas o modelo de negócios que você vai desenvolver. Isso também é central, no caso do empreendedorismo jurídico.
Outro exemplo. Ter problemas com um sócio no escritório de advocacia tira o sabor da vida, com certeza. Mas a melhor solução não será a discussão judicial, persistindo em situação de conflito por três, seis ou dez anos. O melhor caminho é a conciliação e, para isto, ninguém melhor que um antigo professor da Faculdade de Direito, que seja respeitado por ambos e que possa aplainar as divergências.
Finalmente, é preciso colocar-se diante dos problemas com maturidade. Alguns podem ser de impossível solução. Vão além dos limites de ação dos envolvidos. Por exemplo, ciúme e perseguição por parte de alguém que tem poderes para causar-lhe o mal. Para estes casos, é preciso lembrar que isto existe desde que o mundo é mundo e que a melhor forma de atenuar é contornar o problema. Não comentar o assunto com ninguém, aparentar não ter percebido, seguir a vida simplesmente. O perseguidor certamente direcionará seus maus sentimentos para outro que se atravesse no seu caminho.
Em suma, os estudantes e também os profissionais mais jovens precisam ter consciência de que o universo jurídico tem realidade própria, bem diferente do mundo de ficção que os bancos da academia insistem em exibir. No entanto, enfrentando as dificuldades com maturidade e perseverança, é possível, sim, tornar os sonhos realidade. E nenhum curso como o Direito permite tantos sonhos e tanta realização profissional.
Use e abuse da tecnologia para fazer a gestão das suas atividades. Se você é daqueles que não lêem em tablets ou usam o smartphone apenas para bater papo e jogar, comece a mudar seus conceitos. Empreendedorismo e tecnologia são dois conceitos que não sobrevivem separados. Mas, é preciso disciplina para não se perder e usar a tecnologia de forma improdutiva. Vários aplicativos (muitos deles gratuitos) vão te ajudar a organizar documentos, agendar compromissos, fazer reuniões virtuais, executar tarefas e traçar planos de estudo.
Além de te ajudar a se organizar, o uso das ferramentas será um treino para a sua vida profissional. Será muito melhor tornar-se um advogado que já sabe usar a tecnologia a serviço da gestão do seu negócio.
Como começar a se tornar um advogado - midias sociais.
Uma das melhores maneiras de construir uma marca pessoal poderosa é usando as mídias sociais a seu favor (e não contra você). Através delas você pode interagir com um número incontável de pessoas e projetar a sua marca para além das suas fronteiras geográficas. O que você pode fazer para dar um bom uso às mídias sociais?
Faça um Blog para postar resumos de aulas, opiniões, comentários de notícias, etc. Divulgue seu blog nas redes sociais. É importante que seu Blog tenha conteúdo próprio (e não mero compartilhamento de conteúdos de terceiros). Isso vai exigir um certo esforço, mas a recompensa é grande. Seu conteúdo deve ser consistente (publique sempre algo sobre o mesmo tema, não desviando do foco) e frequente. Será um excelente exercício de planejamento e execução de tarefas.
Ajudar as pessoas nas redes sociais é uma ótima maneira de se tornar relevante para os outros. Seja um canal constante de notícias: lembre seus colegas de datas importantes, divulgue eventos de interesse, compartilhe materiais de estudo, dê opiniões consistentes. Redes sociais como Instagram não são tão relevantes do ponto de vista profissional. O mais importante é tentar evitar as redes sociais para criar relacionamentos íntimos com desconhecidos. Evite postar fotos intimas, piadinhas indiscretas, comentários muito polêmicos, comida, selfies inúteis, etc.
Se você quer ser advogado, comece a arrumar o seu Linkedin https://br.linkedin.com/ ainda hoje. Esta rede social profissional é central para criar uma rede de relacionamentos com futuros parceiros, clientes e colaboradores. Quanto mais completo o seu perfil no Linkedin, mais relevante ele se torna. E use a rede para compartilhar conteúdos profissionais. Linkedin não é Facebook: comentário inoportunos, opiniões polêmicas, correntes e banners de bichinhos vão fazer as pessoas te rejeitarem.
Artigos em Revistas e Portais Jurídicos. Alguns portais jurídicos, como o JurisWay, publicam artigos de estudantes de graduação. Essa pode ser uma oportunidade de rechear o seu currículo e dar maior alcance à sua marca pessoal.
Como começar a se tornar um advogado – coletivos. OAB-Jovem. Há dois tipos de coletivos que você pode participar ainda como estudante. O primeiro, para se relacionar com seus futuros colegas de profissão, é a OAB Jovem da sua cidade. Esse é um excelente networking, que pode abrir muitas portas para você. Seja ativo, proponha projetos, participe das comissões. O segundo tipo de coletivo interessante são os de empreendedorismo. Participar ou montar uma Liga Universitária é um bom começo. Há excelentes oportunidades no Brasil de Ligas Universitárias. Confira as páginas do Na Prática http://www.napratica.org.br/ ou do Anjos do Brasil. http://www.anjosdobrasil.net/
Escritório Modelo. Se a sua Faculdade tem um escritório modelo, não pense duas vezes para participar. Nele você vai lidar diretamente com o atendimento de clientes, com situações de planejamento e estrutura do escritório, e vai poder participar de reuniões para tomada de decisões.
Estude o que você vai usar na sua profissão. Um dos maiores erros de estudantes de Direito que querem se tornar advogados é acreditar que o sucesso na Advocacia depende apenas de saber jurídico. Entender de Direito é indispensável, mas não é suficiente. Uma formação sólida em negócios é a outra metade que deve ser construída no cabedal de conhecimentos do aspirante a prestador de serviços jurídicos. Esse estudo pode (e deve) começar já na graduação. Não pense que planejamento estratégico, saber vender os seus serviços e administrar processos e pessoas seja algo inato, que não possa ser aprendido. Pode sim! É por este motivo que empresários que estudam têm muito mais chance de sucesso do que aqueles que sobrevivem de intuição ou de um suposto jeitão para vendas. Há vários cursos (muitos gratuitos) de gestão de escritórios, advocacia na prática, marketing jurídico, como conquistar e atender clientes, que você já pode começar a fazer já no final da graduação.
Guaxupé, 11/09/23.
Milton Biagioni Furquim