ACÁCIA, A SERIAL KILLER BRASILEIRA
O julgamento de um serial killer (O caso do Maníaco do Parque) é obra referência para o entendimento de casos de assassinatos em série no Brasil. Na obra, o promotor de justiça de São Paulo, Edilson Mougenot Bonfim, (1) colocando em evidência a acusação feita contra quem passou a ser reconhecido como o Maníaco do Parque, (2) psicopata que estuprou e matou pelo menos seis mulheres e tentou assassinar outras nove, traça o histórico do serial killer (3) no mundo e no Brasil. (4) Concluída a leitura do que mais pareceu thriller de tribunal com roteiro baseado no enredo do mais rumoroso caso da crônica judiciária brasileira, (5) intrigou-me o fato de o autor não ter mencionado (ou omitido de propósito) uma situação em que as mulheres protagonizassem eventos de natureza trágica e cheia de horror como os assassínios em série perpetrados pelos homens. (6)
A partir dessa observação, fez-se busca para desvendar se a omissão ocasionara-se por descaso intencional do autor, em respeito à figura feminina. Ou então, se o mecanismo que destrava a hiperreação do neurotransmissor dopamina, que pode ser a causa de comportamentos associados à psicopatia (7), é diferente nos organismos de homens e mulheres.
Seria possível localizar-se em mulheres a tendência para a prática de atos tão bizarros quanto os crimes praticados pelos seriais machos, geralmente seguindo um modus operandi e às vezes deixando sua assinatura, nos corpos desfigurados das mulheres?
Resposta a ser dada à questão ofereceu Ilana Casoy ao discorrer sobre o tema:
Apesar da grande maioria deles serem homens, falar que não existem assassinas seriais é completamente incorreto. Os crimes femininos têm, em geral, menos publicidade que os masculinos: são menos sensacionais e têm motivações diferentes. (...) Mulheres, quando sofrem os mesmos tipos de abuso ou negligência que os homens na infância, tendem a internalizar seus sentimentos, segundo John Douglas. Elas acabam tendo comportamentos autodestrutivos, como alcoolismo, drogas, prostituição ou suicídio. Não é frequente se tornarem agressivas ou predatórias. (...) Mulheres, quando serial killers, tendem a matar pessoas que elas conhecem, e não estranhos quaisquer. Em geral, seus alvos são crianças ou seus próprios maridos. (...) As mulheres, de forma geral, também fazem seus crimes parecerem mortes por causas naturais, como ataques do coração, suicídios, acidentes ou“doenças”, que na verdade foram causadas por envenenamento. (8)
Sim, de acordo com a especialista em criminologia, existe seriais killer do gênero feminino. Daí, com o interesse focado em saber quem seriam essas mulheres sem vestígios no Brasil onde nem sequer é grande o número de assassinos seriais homens, (9) voltaram-se os olhos da curiosidade para os Estados Unidos, país que o autor situara como imbatível em número de criminosos que agem desse modo“louco e cruel”.
Em face da facilidade e agilidade na obtenção de repostas, fez-se uso do mecanismo de busca do Google e touché! Não foi difícil o duelo de esgrima. Segundos depois da pergunta ao buscador, ativado por simples golpe de enter, abriram-se as entranhas dos fatos que pulsavam a favor do autor: os Estados Unidos, país que com menos de 5% da população mundial, produziu 84% de todos os casos conhecidos de serial killers desde 1980. (10)
O teor de estudos e reportagens demonstrou que, embora por lá os assassinos em série tendam a ser predominantemente homens brancos, as mulheres em muitos casos matavam com o instinto e requinte técnico dos serial killers masculinos. De reboque veio a informação de que, conquanto os métodos e motivos delas pudessem diferir daqueles de seus colegas do sexo masculino, eles eram muitas vezes tão ou mais sanguinário.
Além dessas características, pertence, também, a Ilana Casoy, a informação de serem as seriais as famosas viúvas negras, mulheres que matam os maridos ou parceiros ao curso de longo período de tempo, com objetivos meramente financeiros. E que, de forma geral, encobrem os crimes fazendo-os parecer mortes por causas naturais, ataques do coração, suicídios, acidentes ou doenças que, na verdade, se desencadearam por envenenamento, enganando os resultados das estatísticas policiais.(11)
Sem ligar para possíveis números rarefeitos ou totalmente não críveis, a imprensa americana apresenta casos intrigantes e comprovadores da incidência da ação de matadores seriais em mulheres. Nos anos noventa, a uma mulher imputou-se o assassínio de seis motoristas do sexo masculino. Um a um, em tempo inferior a um ano, foram mortos, depois de terem sido “atraídos para áreas desabitadas numa rodovia, na Flórida”.
Segundo os jornais da época, a mulher e uma companheira “estavam sendo procuradas como possíveis suspeitos na morte a tiros de oito a doze homens de meia idade, que foram atraídos para a morte nas rodovias da Flórida... Essas mulheres estão armadas e são altamente perigosas, podendo ser classificadas como as primeiras seriais killers femininas da nossa nação." (12)
Pelo inusitado, a notícia soou tão surpreendente e chocante quanto a experiência radiofônica de Orson Welles que narrou ao vivo uma suposta invasão marciana, em 1938. (13) Seria outra piada ou serial killer do gênero feminino existiria?
A medida que surgiam fatos novos aumentando o horror, a sociedade americana descobria não só a existência, como o número avantajado de mulheres envolvidas em crimes seriais. O nome de Lavinia Fisher veio à baila. À época dos crimes, foi considerada pelos jornais como a primeiro serial killer americana, embora houvesse, sem dúvida, outras criminosas seriais antes dela. Só que estas não receberam o devido destaque nas manchetes dos jornais.
Ela e o marido-cúmplice exploravam pequena hospedaria (14) onde o viajante cansado poderia pernoitar,fazer refeição, e descansar a montaria antes de continuar a viagem. Não se sabe ao certo, mas parece que eles envenenavam as vítimas para roubar. É desconhecido o número exato de vítimas. O próprio marido, ao confessar os crimes, disse ter perdido a conta, depois de quinze ou vinte. (15) Antes de enforcar-se, antecipando-se a ação do carrasco legal, proferira como últimas palavras: “Se algum de vocês tem uma mensagem a dar ao diabo, dê-me rápido. Estou prestes a encontrá-lo!" (16)
Outro exemplo retirado do universo virtual destaca Jane Toppan. Nos primórdios do século vinte, descobriu-se que ela na condição de enfermeira aplicava doses letais de morfina em seus clientes. Tendo confessado trinta e um assassinatos, vangloriava-se da quantidade de seus crimes, por querer fazer história como a pessoa que, segundo as próprias palavras "matou mais pessoas do que qualquer outro homem ou mulher que já viveu." (17) Ao fim do processo, "Jolly Jane" não foi considerado culpada por razões de insanidade. (18)
A assassina serial mais conhecida da atualidade é a já referida Aileen Carol Pittman, conhecida como Aileen Wuornos. Sentenciada à morte pelo homicídio de um homem e acusada de mais seis outros, foi executada por injeção letal em 2002.
Mesmo não sendo "a primeiro assassina em série fêmea da América", como julgara erroneamente o FBI, aspectos de sua história catalisaram o interesse dos meios de comunicação, indústria de entretenimento e das multidões, tendo inspirado livros, filmes e até a ópera Wuornos. A atriz sul-africana Charlize Theron estreou o filme Trapped, em que interpretar o papel da Donzela da morte, como a batizaram os jornais sensacionalistas americanos.
Muitas outras mulheres participaram ativamente neste tipo de crime. Não só nos Estados Unidos. Encontram-se na internet rankings elaborados com critérios de classificação tais o número de mortos ou grau de crueldade, ordenando o nome de pessoas de diferentes nacionalidades.
Ao olhar para exemplos fora dos Estados Unidos, localizou-se o episódio macabro de uma mulher na Indonésia que em 2011 foi presa acusada de ter assassinado (e comido) mais de trinta mulheres jovens. Durante a prisão, grande quantidade de restos humanos foi encontrada em sua geladeira, incluindo partes de seu marido. Ao ser presa, a mulher confessou que fora um desejo irrefreável que a levara a matar e comer as vítimas, e que ela faria tudo novamente sem hesitar. (19)
A serial killer de bebês, Luísa de Jesus, representa o gênero, entre os países lusófonos. Segundo relatos, em meados do século dezoito ela foi executada aos vinte e dois anos de idade por ter assassinado trinta e três bebes abandonados. Essas crianças ela ia buscar à Roda dos Expostos de Coimbra, instituição de caridade onde mães miseráveis deixavam os filhos enjeitados. (20)
Aproveitando-se de que as mulheres recebiam um rendimento mensal por criança acolhida, Luíza de Jesus (que contraste entre o nome e os atos!) matava as crianças para apoderar-se do enxoval e embolsar os seiscentos réis dados a título de ajuda. (21)
A imprensa brasileira tem silenciado em relação à presença de serial killer entre as brasileiras. Sequer conferiu o mesmo destaque dado aos assassinatos ocorridos no Parque à chacina ocorrida em um hospital filantrópico privado de Curitiba, Paraná. No hospital, a médica, chefe de uma das unidades de cuidados intensivos foi acusada de assassinar pacientes em estado terminal. (22)
A imprensa internacional, por seu turno, apelidando-a de doutora morte, classificou-a como Serial killer, atribuindo-lhe a responsabilidade pela morte de (número não comprovado) trezentos de seus pacientes. Seria sua motivação, liberar os leitos hospitalares para novos pacientes, para tanto, injetava ou mandava injetar relaxante muscular para seus pacientes, antes do corte de suprimento de oxigênio. (23) Especula-se que ela agia sob o impulso de “limpar a unidade de terapia intensiva porque isso está me fazendo coçar".
Comprovada a morte dos quase trezentos pacientes que a imprensa internacional lhe atribui, a Doutora Morte passa a ser mais prolífica do que o concorrente britânico, Doutor Morte, considerado o assassino em série com maior número de vítimas na Inglaterra que matou 215 pacientes com suas com injeções de diamorfina na década de 1970. (24)
Com a médica de Curitiba não considerada serial killer, que alívio! Ufa! As mulheres brasileiras, mulheres cabeça e desequilibradas, mulheres confusas, de guerra e de paz (25) matam. Como qualquer ser humano, ceifam a vida de outro ser humano, mantendo, contudo o controle sobre o maquinismo cerebral que dispara a vontade do assassínio seriado. Pode-se continuar, sem medo, a ter a mulher brasileira em primeiro lugar (26) e compará-las aos exemplares simples e exóticos da rica flora tropical. Mas... Será, assim, a assertiva tão verdadeira?
Surgida a dúvida, o cérebro puxou a lembrança de ser recorrente nos poemas a identificação da mulher com a flor e no caso do lírio, confundindo-se ora com a planta, ora com a flor. Se há flores carnívoras, venenosas...
De chofre, calibrando a comparação, aspirei o venenoso perfume dos versos de Emiliano Perneta: “Mas é perfídia negra das hienas!/Sabes que o teu perfume é uma loucura:/— E o concedes; que é um tóxico: e envenenas/Com uma tão rara e singular doçura!” (27)
Aquele regozijo, aquele alívio começaram, senão se dissipar, a transformar-se em apreensão, que aumentava, relembrando o alerta que Mougenou enfeixou no livro: “Os matadores em série, são assim, agem por imitação também, buscando as luzes,a fama ao pior preço, que é o do crime, por isso são chamados copy killers, como dizem nos norte-americanos”(28)
Num salto, a apreensão transformou-se em arrepio, um quase horror, ao aprofundar a pesquisa, agora voltada às plantas que se comparam às mulheres e que cobertas ou não flores acabam ganhando espaço dentro de nossos corações e de nossas casas.
As letras piscavam intermitentes no monitor: algumas plantas são tão perigosas que chegam ao ponto de matar! Isso mesmo, as plantinhas que pensamos inofensivas e que ornam nossos jardins e o interior de nossas casas podem ser tão perigosas como assassinos e assassinas seriais.
Tome-se a Acácia cujas flores em cachos os poetas comparam as madeixas loiras que se derramam sobre os ombros das amadas. (29) Perigosas ao extremo, ela não mata um único ser. Consegue dizimar um bando inteiro em um ataque coordenado que funciona à semelhança de um exército.
Considerados os efeitos sobre os animais, a acácia espécie encontrada em todo o território nacional é proporcionalmente mais perigosa até do que a própria doutora morte. A planta assassina desenvolveu uma estratégia para matar. Ameaçada, suas folhas liberam gás etileno que servem de alarme para que outras acácias nos arredores percebam que existe ameaça. Assim, todas se juntam em um contra ataque devastador começam a produzir tanino em quantidade suficiente para dizimar, um a um, dizimar todo um grupo!
Saindo do vale onírico, deve-se rezar para que a transmissão maléfica de maldade das serial killers não ocorra no Brasil e que nossas mulheres não resolvam imitar a única e verdadeira serial killer brasileira, a acácia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Promotor de Justiça do Tribunal do Júri de São Paulo, Doutor em Direito Processual Penal pela Universidade Complutense de Madrid, Professor convidado de Direito Penal e Processo Penal em diversas universidades nacionais e estrangeiras, membro do conselho científico da revista Cuadernos de Política Criminal (editada pelo Centro de Estudos de Especialidades Jurídicas) e autor de diversas obras jurídicas publicadas no Brasil e no exterior.
2. O Parque do Estado é uma reserva florestal de 550 hectares situada na Zona Sul de São Paulo, na divisa com o município de Diadema.
3. O termo serial Killer é relativamente novo. Foi usado pela primei vez nos anos 70, por Robert Ressler, agente aposentado do FBI.
4. BONFIM, Edilson Mugent. O julgamento de um serial killer (o caso do maníaco doparque) 2 ed. Rio de Janeiro:2010.
5. A partir da história de Francisco de Assis Pereira, Alex Prado, cineasta da "Boca", um polo de produção de filmes populares de São Paulo. Iniciou em 2002, o filme O maníaco do Parque que foi concluído em 2009. A partir da história real e da história contada a Alex Prado pelo próprio Maníaco
6. A melhor definição de assassinato serial foi publicada pelo Instituto Nacional de Justiça em 1988:
"Uma série de dois ou mais assassinatos cometidos como eventos separados, normalmente, mas nem sempre, por um infrator atuando isolado. Os crimes podem ocorrer durante um período de tempo que varia desde horas até anos. Quase sempre o motivo é psicológico, e o comportamento do infrator e a evidência física observada nas cenas dos crimes refletiram nuanças sádicas e sexuais."
7. BUCKHOLTZ, Joshua. Estudo afirma que cérebro de psicopatas reage diante de recompensas. Disponível em: <http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/estudo-afirma-que-cerebro-de-psicopatas-reage-diante-de-recompensas/n1237587891346.html. Acesso em: 26 dez. 2014.
8. Casoy, Ilana. Serial killer: louco ou cruel? 6.ed. São Paulo: Madras, 2004.
9. Relacionando 62 nomes, a autora não aponta um só caso cuja autoria se atribua a mulheres. Disponível em: < http://serialkiller.com.br/>. Acesso em: 26 dez. 2014.
10. WIKIPEDIA: a enciclopédia livre. Conteúdo aberto. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Conteúdo_aberto&oldid=15696001> Acesso em: 8 out 2009.
11. Idem
12. CHESLER, Phyllis. Sexual Violence Against Women and a Woman's Right to Self-Defense
13. The Case of Aileen Carol Wuornos. Criminal Law Practice Relatório outubro 1993. Disponível em:< http://www.phyllis-chesler.com/114/sexual-violence-against-women-self-defense-wuornos>. Acesso em: 26 dez. 2014.
14. BAZIN, André. Orson Welles. Trad. André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2005.
15. Historiadores localizam o SixMileHouse em um recanto da Rivers Avenue e Dorchester Street. Os corpos das vitimas possivelmente foram enterados no campo de um oleiro, onde a Universidade de Medicina da Carolina do Sul está agora em Ashley Avenue . Não há muito para ver em qualquer lugar. Mas o Jail Charleston Cidade Velha , onde Lavinia e John Fisher foram mantidos até que suas execuções, ainda está de pé..
16. Disponível em: http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://scaresandhauntsofcharleston.wordpress.com/2012/03/07/lavinia-fisher/&prev=search. Acessoem: 26 dez. 2014.
17. Ver em: http://www.cracked.com/article_19620_the-9-most-badass-last-words-ever-uttered-part-2_p2.html#ixzz3N1woIJ8n. Acesso em: 26 dez. 2014.
18. Ver em: http://www.toptenz.net/top-10-deadliest-female-killers.php. Acesso em: 26 dez. 2014.
19. VRONSKY, Peter. Female Serial Killers. How and why women become monsters. Penguin Group EUA de 2007.
20. GERBER.HestieBarbard. 10 Recently Caught Demented Serial Killers. Disponível em: < http://listverse.com/2013/05/01/10-recently-caught-demented-serial-killers/>. Acesso em: 26 dez. 2014.
21. LOPES, Maria Antônia. Protecção social em Portugal na Idade Moderna: guia de estudo e investigação. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2010.
22. DN Gente. A 'serial killer' de bebés: Luisa de Jesus. Disponível em: <http://www.dn.pt/gente/interior.aspx?content_id=1869768>. Acesso em: 26 dez 2014.
23. FELIX, Rosana; RIBEIRO, Diego. Gazeta do Povo. Homicídio / Polícia vai apurar óbitos ocorridos na UTI desde 2006. Disponívelem:< http://www.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=4849>. Acesso em: 26 dez. 2014.
24. BOWATE, Donna. 'Serial killer' probe tarnishes Brazilian hospital. Disponível em:< http://www.bbc.com/news/world-latin-america-25944849>. Acesso em: 26 dez. 2014.
25. Folha on line. Saiba mais sobre Harold Shipman, o "Doutor Morte". Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u67877.shtml>. Acesso em: 26 dez. 2014.
26. Mulheres. Martinho da Vila e Toninho Geraes
27. Mulher Brasileira. Música de Benito Di Paula.
28. PERNETA, Emiliano. Poesias completas. Biogr. Andrade Muricy. Est. crít. Tasso da Silveira. Rio de Janeiro: Z. Valverde, 1945. v
29. BONFIM, EdilsonMougenot. Op. Cit.
Paranoias. Acácia – Assassina Profissional. Disponível em: http://paranoiasnfm.wordpress.com/2010/12/21/acacia-e-a-sua-defesa/. Acesso em: 26 dez. 2014.
José Erigutemberg Meneses de Lima, advogado atuando em Blumenau (SC).