A indústria do casamento: Um negócio amoroso, ou a mina de ouro?

Refletindo sobre a indústria do casamento a partir dos dados levantados e comentados por Débora Malva:

“existe um levantamento feito pela Abrafesta (Associação dos Profissionais, Serviços para Casamento e Eventos Sociais), em 2010, revelou que o mercado de festas e cerimônias de casamento movimenta no Brasil cerca de R$ 10 bilhões ao ano. Em 2008, este montante chegou a R$ 8 bilhões. O crescimento de 25% no período pode ser relacionado com o aumento do número de casais que optaram por oficializar a relação nos últimos anos. De acordo com o estudo de Síntese de Indicadores Sociais divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado em setembro do ano passado, o número de matrimônios chega a 1 milhão por ano no país. O estudo aponta que esse crescimento é decorrente da mudança do perfil do brasileiro. As mulheres se casam cada vez mais tarde, o que coloca o desejo de ser bem sucedida à frente do matrimônio. Segundo o instituto, a idade média em que a mulher brasileira se casa é de 26 anos. Essas mulheres, que se preocupam com o bem estar financeiro, acompanham o desenvolvimento econômico no Brasil que beneficia todos os setores. Inclusive a indústria do casamento”.

No Brasil a mulher tem se casado um pouco mais tarde que nos países africanos, onde elas casam-se mais cedo, - ou são forçadas pela família - a casarem-se mais cedo em torno dos quinze anos. Revelou também que as maiores preocupações estão em torno de itens como: Acessórios, alianças, chapéus, joias, calçados, brincadeiras, chá de cozinha, despedida de solteiro para ambos, “dia da Noiva”, vestido da noiva, estética, óleos para isto e para aquilo, cabeleireiro, enxoval, lista de presentes, Igreja, padre ou pastor, padrinhos, damas, floricultura, cerimônias e documentação: religiosa e civil, convites, gráfica e distribuição, buffets: bebidas, bolo, cardápio – que pode variar muito dependendo do gosto e posição social dos noivos -, docinhos, lembrancinhas, fotógrafo e fotos, álbuns, filmagem, vídeo em 3D, Books, lua de mel, apesar de que, como dizia um psicólogo professor meu na Faculdade: lua do faz de contas, pois, já se comeram o mel antecipadamente, se conheceram, já “fizeram tudo” por antecipação. A lua será apenas a repetição daquilo que já estão acostumados a fazerem no motel, na praia, no chalé de veraneio, no carro, na escola, na balada, sei lá mais onde. Já ouvi tantas histórias inusitadas sobre primeira vez que já nem me lembro de todas. Roteiro e viagem de núpcias, langerie, maquiagem para festa e para viagem, e o retorno a realidade da casa, do trabalho, após tantos preparativos, ansiedades e festas, surpresas umas boas outras nem tanto.

Empresários, evidentemente investem pesado para “satisfazer” tantas “necessidades” criadas pelo marketing agressivo em aquecer o mercado com vendas. “Preocupados” com os noivos, - digo: com as vendas para os noivos, preocupados em descobrir novos nichos de onde poderão vi grana para o bolso do titio. A indústria do casamento tem sido um nicho extremamente bem aproveitado pelo mundo empresarial.

A partir desta lista quase que interminável de itens “necessários”, ou cuja necessidade é criada e fomentada pelo agressivo marketing comercial em cima do tema casamento, chama-nos a atenção que detalhes extremamente importantes os quais foram deliberadamente deixados quase que no esquecimento. Sequer lembrados pelos mais afoitos.

Tal como: a necessidade de se conhecer melhor a pessoa com a qual vai se unir, no tocante ao temperamento para se evitar o desencadeamento de trombadas faraônicas ao longo da vida de casados. Vida que pode ser bem curta, caso não se conheçam o mínimo necessário para que consigam entender-se no dia a dia, passado o vinho e a festa, quando as diferenças aparecerem.

Num segundo ou nenhum plano está a preocupação - mínima ou zero -, em se colocar Deus como pessoa principal dentro do relacionamento. Com ele um relacionamento nem sempre é fácil, sem ele torna-se impossível a caminhada a dois, que acaba terminando em três, ou mais.

A partir desta visão elencarei algumas considerações, -tidas como importantes por grandes conselheiros matrimoniais e psicólogos -, as quais creio, serem fundamentais. Se não observadas pode desencadear sofrimentos desnecessários a quem não os considere com a devida seriedade.

De grande importância é o conhecimento dos quatro temperamentos, basicamente pelo menos. Para se ter um parâmetro como medida para se avaliar as possibilidades de conseguirem manter a relação por muitos anos. A menos que realmente desejem um casamento descartável, o qual não dure além da festa. Aqui entra outro detalhe: na grande maioria das vezes ninguém se casa pensando em passar a vida toda com o mesmo cônjuge. Já se casam com o firme propósito, torcendo para que não dê certo: “Se não der certo, caso-me de novo”.

De igual forma não faz parte dos interesses comerciais dos fomentadores da indústria do casamento que o mesmo dure a vida toda. A menos que seja uma “vida toda” de apensa algumas semanas. Muito pelo contrário, quanto mais rápido termine um e comece o seguinte melhor, mais dinheiro para os bolsos dos empresários desta indústria.

Lembrando que relacionamentos rápidos e furtivos, inconsequentes, aquecem e alavancam outras indústrias bem ligadas à indústria do casamento. Trata-se das indústria do aborto, e dos cosméticos sobre as quais talvez escreva em outra oportunidade.

Desde 1977, nasceu e tem proliferado a semeadura feita pelas mãos destes dois cidadãos brasileiros: o ex presidente Geisel e o senador Nelson Carneiro (MDB-RJ) autor da Lei do Divórcio. Ler que daria à luz à industria do casamento, hoje tão comemorada pelos comerciantes e industriais deste ramo, às expensas das famílias destruídas pelo divórcio para que outras se formem dando continuidade ao progresso financeiro de pequenos grupos em detrimento da felicidade de crianças oriundas de lares divididos e esfacelados. Porém, os pais que se casam de novo com mulheres mais jovens, e comerciantes estão felizes com suas conquistas.Abaixo pode-se ler:

“O ex presidente Ernesto Geisel sancionou sem vetos a Lei 6.515, que regulamentou o divórcio no Brasil. De acordo com o porta-voz da presidência, Geisel teria cogitado em vetar o polêmico Artigo 38, que limita a uma única vez o pedido de divórcio, mas concluiu que o veto "alargaria demasiadamente o projeto, contrariando o que os legisladores decidiram". O presidente preferiu então deixar o próprio Congresso retirar a restrição.

O Artigo 38 incluído pelos deputados e senadores antidivorcistas colidia com a Emenda Constitucional de número 9, que institui a lei. Os juristas alertavam que o dispositivo impedia o acesso ao direito constitucional do divórcio à pessoa que, sendo solteira, tivesse casado com uma pessoa divorciada. Se esta pretendesse o divórcio, não poderia obtê-lo, por que o seu cônjuge já havia se separado uma vez. Assim, o segundo casamento tornar-se-ia indissolúvel.

O senador Nelson Carneiro (MDB-RJ) autor da Lei do Divórcio, preparou naquele mesmo ano a emenda que iria acabar com a obrigatoriedade do divórcio único, mas o Artigo 38 só foi abolido em 1988".

Em 2007, a Lei 11.441 permitiu a realização de separações e divórcios consensuais, além de inventários em cartório sem a presença de um juiz. Para obter o benefício, o casal não poderá ter filhos menores de 18 anos ou incapazes, e deve estar casado há mais de uma ano. A lei reduziu a burocracia, o tempo e as custas dos processos. O que antes demorava em média seis meses, passou a ser feito em dias.

estava sendo a semente de se renovar as festas, e gastos com um novo casamento, ou dezenas deles para aquecer o comercio com muitas vendas de toda a sorte de quinquilharias para “casamento”.

Retomando o item temperamentos, relaciono aqui detalhes mínimos, já que ninguém tem tempo nem vontade para ler muito. Os autores norte americanos Tim e Beverly La Raye, abordaram sobre o mesmo em seu antigo livro: “Os quatro temperamentos e Temperamentos transformados”. Existe algo na rede para aqueles mais curiosos que não se conformam em acertar apenas errando, dão-se ao privilégio de saber algo novo antes de errar, a aprender pela ótica dos erros e acertos.

Relaciono alguns detalhes sobre os quatro temperamentos básicos à partir da listagem oferecida no site: educamais.com, os quais são semelhantes aos oferecidos pelos autores já mencionados:

1-Colérico: Líder nato, vontade própria, forte e decisiva. Independente, auto suficiente, capaz de fazer funcionar qualquer coisa. No lar na função como pai ou mãe: Exerce liderança sólida, motiva a família à ação, impetuoso, gênio, tendente à aspereza e crueldade, dificuldade para ouvir aos demais, os filhos têm que fazer só o que ele manda, não tolera erros, vaidoso, tem dificuldade para exercer disciplina, decide pelos filhos, impõe, é insensível. No ambiente de trabalho: Tem uma visão global, exige soluções práticas e agilidade, delega tarefas, insiste na produção, prospera mesmo debaixo de oposição, dificuldade em exercer trabalhos minuciosos.

Na área dos relacionamentos: Quase não precisa de amigos, é líder, sente-se sempre certo em tudo, sobressai-se nas emergências, pouco se importa com a opinião dos outros, eficiente, prático, energético e pouco gentil. Defeitos: Sarcástico, prepotente, intolerante, autossuficiente, insensível, impaciente e argumentador.

2- Fleumático: Personalidade quase que apagada, acomodado, equilibrado, bem quieto, mas engraçado, bondoso, mantém as emoções sob controle, de bem com a vida. Amigo de todas as horas

Na posição de pai/mãe: É um bom pai, reserva tempo para os filhos, deixa os filhos mandarem, , não enfrenta os problemas, não toma decisões rápidas, pouco ágil com as decisões dos filhos e marido, passivo. No ambiente de trabalho: Competente e estável, habilidade administrativa, evita conflitos, funciona bem sob pressão, diplomata, cauteloso, cumpridor, eficiente e prático. Como mo amigo: De fácil convivência, leal, quase que inofensivo, bom ouvinte, senso de humor irônico, gosta de observar as pessoas. Faz muitos amigos, tem compaixão e cuidado, bem-humorado. Principais Defeitos: Calculista, temeroso e indeciso.

3- Melancólico: Tendencia à depressão, pensativo, analítico, abnegado, pode ser um gênio, talentoso, criativo, artístico, músico, filosófico, poético, sensível aos outros, idealista.

Como pai/mãe: Tem padrões altos, perfeccionista, arruma a desordem dos filhos por não suportar bagunças, sacrifica-se pelos outros, incentiva estudos e talentos, extremamente perfeccionismo com os filhos, não os deixa brigar, se sujar ou comer sozinhos, sensível, iracundo.

No ambiente de trabalho: Orientado por horário, perfeccionismo, altos padrões, detalhista, leal, dedicado, minucioso, persistente, organizado, econômico, vê os problemas e encontra soluções criativas, gosta de terminar o que começou, gosta de gráficos, habilidoso, minucioso.

Como amigo: Cauteloso ao fazer amizades, mas quando faz amizade não quer perdê-la por nada deste mundo. Não se incomoda em estar no anonimato, não gosta de estar em evidência ou chamando atenção, fiel e devotado aos amigos, ouve reclamações, resolve os problemas dos outros, chora de compaixão, procura o parceiro ideal é abnegado.

Principais Defeitos: Egoísta, amuado (morocochô), pessimista, teórico, às vezes confuso, antissocial, inflexível, crítico, vingativo, com tendente à depressão e complexo de inferioridade.

Profissões: Artistas, filósofos, compositores, teóricos e músicos.

4- Sanguíneo: Personalidade cativante, falador, contador de histórias, alma da festa, sempre de bom humor, boa memória para cores, emotivo e demonstrativo, entusiasta e expressivo, alegre e efervescente, curioso, inocente, vive no presente, tem boa presença no palco, disposição variável, sincero de coração, parece uma eterna criança.

Como pai/mãe: Torna o lar um lugar divertido para quase todos, apreciado pelos amigos e filhos, consegue encontrar coisas positivas em meio às crises, bom como mestre das cerimônias, dificuldade para exercer disciplina, berra em casa com os filhos, impaciente, começa alvos e não termina, simpático com os amigos dos filhos, promete e quase nunca cumpre, fala o que lhe vem à cabeça sem refletir, é egocêntrico.

No trabalho: Cria novas oportunidades, criativo, energético, entusiasmado, pode parecer pouco desejado, pouco organizado, não termina o que começa, à vezes é medroso.

Como amigo: Faz amizades com facilidade, sabe demonstrar amor às pessoas, floresce com elogios, parece excitante, por vezes muito invejado pelos outros, não guarda ressentimentos, desculpa-se facilmente, evita momentos de tédio, gosta de atividades variadas,

(inclusive no casamento), despreocupado, aventureiro.

Aqui mora o perigo das escapadinhas no casamento.

Principais Defeitos: Volúvel, indisciplinado, impulsivo, inseguro, instável, egocêntrico, barulhento, exagerado, medroso, explosivo, irrequieto e egoísta. Um marido com todas estas caraterísticas é bem preocupante. Graças a estes tipo a indústria de novos casamentos floresce.

Posto isto, juntos pensemos:

Qual tem sido a posição dos líderes de igrejas evangélicas na pós modernidade, ao orientarem sua grei quanto ao casamento, impasses no relacionamento?

Tem tratado destes aspectos, ou apenas de questões como: data, disponibilidade do templo e oficiante, ou orientações básicos sobre métodos contraceptivos, os quais já bem conhecido pela grande maioria de noivos, já que muitos tem vida sexual ativa bem antes do casamento?

Quantos orientam sobre a possibilidade de o relacionamento precisar de ajuste para os quais o casal não está preparado, ou sobre a diferença de idade e necessidades sexuais que pode causar problemas, tais como: pessoas -independente de sexo -, que haja sofrido agressão sexual na infância ou adolescência a qual pode a vir a ter dificuldades de respostas sexual adequada após o casamento?

Mulher com maior idade que o homem pode ter menor necessidade física de intimidade. Podendo a parir disto desencadear as escapadinhas do sujeito para fora do lar, em busca de “novidades”, ou criar desajustes no dia a dia quanto à regularidade de encontros necessários a cada qual.

Como resolver conflitos de personalidades se ambos não sabem como falar sobre suas crises, ou entram no casulo do silêncio. O qual não trás solução nem é benéfico. Nesta situação a falta de diálogo, pode levar à separação e fim do casamento, ou à simples manutenção de uma “filial”, como é chamada a “amante”, lá no Paraná. O homem não que passar pelo vexame e novos gastos gerados com separação e novo casamento, então opta pela traição, como solução para se evitar novos gastos financeiros, mas acarretará desgastes emocionais no casal e filhos que possam ter.

Concluindo que: a indústria do casamento beneficia primordialmente aos interesses comerciais dos empresários do ramo, e pessoas inconsequentes, as quais não avaliam sobre as consequências de seus atos impensados e o impacto provocado nos demais por suas decisões esdrúxulas, sobre a vida de outros seres inocentes. Os quais vieram ao mundo como resultado da prática puramente sexual, sem a mínima preocupação com a vida oriundo de tais relacionamentos intrincados, oriundos de decisões mal feitas e leis que favorecem grupos de comerciantes isolados, não a grande maioria.

Interesses os quais tem sido amplamente atendidos com a legalização do divórcio facilitando novos relacionamentos, após a rápido dissolução do casamento anterior, inclusive criando-se a facilidade para várias uniões, cuja estabilidade variará de acordo com o impulso dos envolvidos. Ou, enquanto durar o interesse físico, o interesse financeiro que viabilizou o “ novo casamento”, que na grande maioria não passa de mera repetição de festas caríssimas para satisfazer o desejo de projeção social visando criar-se a sensação de felicidade. Artigo de “luxo” tão escasso na atual sociedade, onde os seres humanos estão extremamente vazios de Deus, e tentam preencher tal vazio com festas e orgias oriundas de novos relacionamentos.

Excluindo-se a preocupação real com os seres pequeninos resultantes de tais orgias – os filhos -, muitos dos quais expostos ao abandono. Mesmo estando numa boa escola e vivendo dentro de os quais são colocados dentro de um apartamento, - como se fossem filhotes de cães colocados numa jaula, onde recebem a cota de ração diária – quando recebem -, e depois, são levados à escolinha para o adestramento -, vivenciando uma forma de abandono quanto à preocupação com o seu ser, sua essência como indivíduo.

Trata-se o humano em formação, - o qual não pediu para vir ao mundo, não pode escolher que tipo de pais teria, e como gostaria de viver e ser educado-, como se fosse um objeto, um cão, um animal irracional.

Aliás, há cães melhor tratados que muitas crianças, as quais são criadas no mais profundo isolamento e desleixo quanto às suas necessidades essenciais como pessoa. Isolamento provocado por pais que não conversam com os filhos, não os ouve, não lhes permite dizer o que sentem, nem lhes dão espaço para exteriorizar suas angústias. O bicho de estimação recebe afago no pelo, a criança nem isto. Recebe muitas vezes é paulada, e beliscão, ou são mandadas a calarem a boca.

São mutiladas diariamente em sua necessidade de expressão.

Há leis, onde jornalistas brigam e exigem a liberdade de expressão na imprensa. No entanto, a criança não tem usufrui deste direito dado aos jornalistas. Isto parece ser um ato crimiminoso. Para isto não há agilidade nas leis. Apenas agilizam o divórcio para facilitar novos casamentos, com defeitos velhos, e crimes velhos.

Abandonar filhotes de animais é crime. E não é considerado crime o ato de promover novos casamentos que tornam os filhos do casamentoi anterior como crias renegadas. Assim funcionam as leis e a justiça para algumas situações no Brasil e no Ocidente.

Quando se promulgou o divórcio, aparentemente pensou-se mais na necessidades dos homens que desejavam acasalar-se mulheres mais jovens do que na necessidades dos filhos abandonados em relacionamentos anteriores, os quais dependiam e dependem da segurança de um lar, onde um casal composto por pai e mãe, não apenas de dois seres de carne e osso, visando em satisfazer suas próprias necessidades físicas e depois, às necessidades das crianças caso sobre um tempinho livre. O divórcio favorece mais aos desejos masculinos e a indústria do casamento do que às mulheres e filhos, os quais são tratados como animais abandonados. Lembrando que abandonar um filhote de gatos é crime.

Abandonar um filho para ir aventurar-se em outro relacionamento não é crime?

Foi deliberado por este ex-presidente Geisel e o deputado já mencionados.

Para os comerciantes do ramo: Viva a industria do casamento!

Para os filhos abandonados, como menos direito que os direitos dos animais de estimação, resta-lhes chorar e esperar que no Natal, seus avós lhes deem um pouco de amor.

O amor que muitos nunca recebem dos pais abandonantes. Amor que em geral é dado ao s filhos do segundo casamento, enquanto as crias do primeiro casamento são jogadas no cesto de lixo do esquecimento, da omissão e do descaso, a partir dos legisladores que apoiaram o divórcio.

Nadir Neves
Enviado por Nadir Neves em 21/11/2011
Código do texto: T3348331
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