Hélice
Corta a hélice aos ventos nas ventas
Da alma
Luz encerra a tarde perpassando a mente calva,
a excessiva compaixão,
Matraca, a carroagem, abóbora
Do espelho cuja quebra arrazoada,
a ignorancia pertuba e ataca.
Corta a hélice ligada
Mal abrindo a janela
O vento, como a chuva de verão.
Logo se ergue o dedo em riste
E o réu em júri progride
Cede a inocência à propria mão.
E como termina bem o dia
Se hora dorme hora vigia,
quem precisa de perdão?