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Lili de Leme para quem poesia
E musica servem para respirar
dos tedios e assombros qua vida
Insiste em lhe mandar.
Se não tivesse inteligência para criar
Pior que a discussão de leis seria.
Letras literalmente seriam lidas
nos simples erros de alheias vidas!
Cantar como corda de violão
Dormir como urso na ibernação.
E como aqui não é lugar
Mais pecados só na confissão.
Estudar muitas vezes sem sentido,
Teorizando sobre a atual Educação.
Pedagoga pedalando em sonora voz
Pela pista pra pegar na padaria o pão.
Breve vida, bravejada em palavras,
De uma ainda jovem e despreparada
Para as mudanças de toda alma destemida,
Que não se esconde num rotina atrasada.
Atrasada pra dormir e acordar
Para os trabalhos da academia entregar,
Inclusive para confessar,
Depois de um pecado mortal praticar.