Coração oblíquo
O gelo queima as mãos,
ferroa a mente e joga luz
Sob uma íngreme estrada,
Na qual seus transeuntes vacilam
e acanhados ficam,
cogitando-se captados.
Se não o queria, podia olhar?
E agora insegura e inquieta
Pode ainda abrir brechas?
Terceira via é tal qual a segunda,
Conquanto que na tríade insana
O coração oblíquo se defina
impessoal.