EQUILÍBRIO
Medir
A parede
Branca
Contar
Os ângulos
Da janela
Avaliar
O estrago
Das últimas chuvas
Somar
Os dias
Que faltam ao regresso
Assomar à porta
Olhar a erva daninha
Destruindo o jardim
Ver o pé de acerola
Desfolhado e sem viço
Rever-te no retrato
Tudo gestos inúteis e vazios
Como o insuportável equilíbrio das coisas.
Tácito