Quem conta um conto...
Olá pessoal! Quem já não ouviu esta frase:
-Quem conta um conto aumenta um ponto!
Mas vocês sabem o que esse “adágio popular” significa?
Simples, que a cada vez que uma história ou estória é recontada por alguém, ela é um pouco modificada, mais ou menos o que acontece com a “fofoca”, o típico “telefone sem fio” em que normalmente a pessoa aumenta um pouco um detalhe ou outro ao recontar para alguém.
Isso gera as tantas versões de contos de fadas, fábulas e histórias (verdadeiras) e estórias (ficção), que conhecemos e que divergem em algumas regiões e países.
Um bom exemplo é o conto de fadas da Cinderela, sua origem tem diferentes versões, a mais conhecida é a do escritor francês Charles Perrault, de 1697, baseado no conto italiano chamado A Gata Borralheira. Veja, a estória da Cinderela partiu da Gata Borralheira, Charles Perrault contou o conto e aumentou um ponto heim?
Existe também a versão dos Irmãos Grimm, semelhante à de Charles Perrault. Nesta, porém, não há a figura da fada-madrinha e quem favorece a realização do desejo de ir ao baile são os pombos e a árvore. Neste caso, Cinderela sabe palavras mágicas, usadas no imperativo, que auxiliam na transformação de seu pedido em realidade. No final, as irmãs malvadas, cortam seus próprios dedos e calcanhares para tentar fazer seus pés caberem no sapatinho de cristal e acabam por ficarem cegas ao terem seus olhos furados por pombos como castigo. Nossa! Bem diferente da versão que conhecemos e contamos para nossos filhos, alunos e que ouvimos quando éramos crianças não é mesmo?
E você, conhece mais algum conto, estória que foi modificado (aumentado, exagerado, ou quem teve seu enredo romantizado) para ficar mais leve, como no caso da Cinderela? Conte-nos aqui e aumente um ponto!