MEU CORPO CANSADO
Ah , vida, desgraçada, que te importa
a doença, se acaso estou bem ou mal
se meu corpo resistindo nem suporta
frágil vento, que se tornou, vendaval
Mas porque me queixo eu, se a porta
já cerrada, tem, como lema principal
mostrar-me, o quanto, a rude retorta
é só vida, em seu prumo bem original
Urdo do passado todo mal que lhe fiz
más escolhas pois, tardando em sarar
deixando-me aí tão só, triste, e infeliz
Nem sei que seria de mim, sem ter-te
a meu lado meu amor, mas eis olvidar
eu não posso e nem a ti, aqui reter-te
Jorge Humberto
25/04/08