SONDANDO O DESCONHECIDO
Há um certo fascínio, pelo desconhecido
pelo estranho e inda mais imperceptível
como, todo o Homem, não vemos perigo
que, a curiosidade, é a mãe do exaurível
É bom, que o nosso ideal seja conhecido
e reconhecido, quanto mais perceptível
ele se mostre; e, se a razão, está comigo
então que ela cerce de vez o impossível
Filhos do conhecimento do idos e agora
não urdamos medo, ao sondar, obscuro
caminho; que o juízo não tarde demora
Contudo, sejamos precavidos, na acção
que, um gesto mal medido, é o descuro
que nos pode roubar o próprio coração
Jorge Humberto
23/04/08