CONTRA O ROUBO DE ARTE

Um poema, é como um filho querido

para o poeta, se lhe retiram o devido

mais nada resta de sua inteireza crua

que, faz com que o poema, saia à rua

E seu coração chora plo filho perdido

sangue, carne, nervos plo mal havido

e revida a falta de justiça que vai nua

pois vinga, quem se esconde pela lua

Triste de quem usa o dom de alguém

para se valorizar, e, à sua pequeneza

gente assim, nunca, nunca, será além

Erro, que se comete, jamais se olvida

se não se justifica, de pronta certeza

e de percalço em percalço vai na vida

Jorge Humberto

08/04/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 10/04/2008
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