SER INCOMPLETO

Desculpa, amada, algum desentendimento

que, tenha feito surgir, em tua mente, pura

sabes é tudo desconexo mal entendimento

que ainda trago das ruas vertente bem crua

E nunca num poema meu verás vil alimento

que, quem ama, como eu amo, não descura

do grandioso amor, ter o são discernimento

de sua partilha em comum de tudo que dura

E sei que nem sempre reajo de devida calma

maldade minha não é, acredita, quando digo

não ser esse meu carácter, assim creias alma

de minha vida, que te amo, como a ninguém

amaria jamais; vê-me antes, como ser índigo

uma planta, que espera por ti…, sabê-lo bem

Jorge Humberto

07/04/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 08/04/2008
Código do texto: T936413