NUNCA OLVIDAREI
Hoje estou feliz mas não sei porque estou feliz.
Há algo dentro de mim não sei que assim o diz.
E cada dia para mim é uma novidade a estrear.
Porque acima de tudo e de todos voltei a amar.
E aquela vida de desgraça que à vida contradiz,
não mais fez ninho depauperado, atroz, infeliz.
Por isso reconheço hoje, muitos devo nomear,
por tudo que fizeram por mim para me ajudar.
Carrego comigo nos braços a morte de amigos.
Desfalecendo, coitados, à sua muito triste sina.
Embora enfrentassem de frente os vis perigos.
Este poema, é dedicado a todos eles, à amada.
Os primeiros, por não fugirem à vida assassina.
À desejada, por entender, mi vida, desfolhada.
Jorge Humberto
27/03/08