O TEMPO DE NOSSO AMOR

Ainda consigo ouvir ao longe teu clamor

a dúvida que te cercava, a falta de amor

Insistente dizia-te, que não haveria aqui

quem em sua solidão se lembrasse de ti

Que não eu, em toda a tragédia e fervor

com muito carinho, honra, e resplendor

E, assim, aos poucos, fizemos um jardim

os medos tão teus, guardei-os para mim

Que o medo teu que guardo nos confins

de um deserto qualquer urjam renuncia

e banhemo-nos aqui em rosas e jasmins

Dizer-te, porém que nunca eu vi mulher

tão bela como tu, de pássaro, pronuncia

urdindo, como não soube, outra sequer

Jorge Humberto

23/03/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 24/03/2008
Código do texto: T914142