O OLHO DO COMPUTADOR
Já não se ouve uma boa música
livros não lêem, nem se discute
uma noticia tomada por pudica
eis quem venha aqui, perscrute
O que vai mal, nesta vida lúdica
que, saia à rua, o povo ausculte
perceba aí, o porque, da rústica
indiferença, que a todos, incute
O teatro morre, fenece, isolado
e, os actores, pedincham, labor
algo, onde o seu dom, alienado
Possa, de novo ressurgir activo
Porém hoje, todo computador
faz tudo, roubando o atractivo
Jorge Humberto
16/03/08