MEU PERDÃO
Rude e intempestivo, pedra lascada na rua,
assim sou eu, neste meu aprendizado…
meu medo agora: deixar alguém magoado,
porque não meço minha força, nua e crua.
Muito já mudei, muito mais há pra mudar…
verdadeiro até ao castigo desassombrado…
por isso perco mais do que ganho, aliado
que sou do Homem correcto, a preservar.
Mas amando hoje, como a ninguém amei,
saiba eu aí então proteger esse alguém,
das minhas garras férteis, como só eu sei.
Porque a felicidade dessa pessoa importa
aqui destacar, como ela não tem ninguém…
Ah, não mais, a flor no chão, jazendo morta.
Jorge Humberto
28/02/08