QUANDO VIRÁ O DIA

Senhora, meu sono, tem sido mal dormido

pese paredes e janelas, sejam as mesmas…

que dou-me ao abandono, só e tão sofrido

entre canetas, lápis, livros, folhas e resmas.

Dime senhora quando virá o desaparecido

definidos que estão novíssimos teoremas…

nem sempre o que queremos é o atingido…

e foge de mim todos e quaisquer esquemas.

A noite vem devagar em todo o seu cinismo

que eu relembro-te entre flores, carmesins…

e trago em mi bem silente todo o altruísmo

co que me incutistes, longe levar os demais.

Ah, quem dera oferecer-te todos os jardins

toda a meiguice, todo o perdão dos animais.

Jorge Humberto

26/02/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 07/03/2008
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