SOU EU A VOZ DO POVO

Dizem que sou violento, com minhas palavras,

e que não meço o poder, que elas possam ter,

apenas quero suscitar a dúvida e novas safras,

e ao povo, a depor valores, dar-lhe que colher.

Porém, tudo o que digo ou sinto, é necessário,

pois não s´ria poeta se omitisse aqui o cidadão,

era como se meu choro não fosse involuntário,

e uma grande pedra, no lugar do meu coração,

Batesse descompassadamente. Afinal, olvidar,

não faz parte do meu vocabulário, aja sempre,

a semente na terra e um povo, pronto a lutar…

Não tenho glória comigo e se para me escutar,

tiver de ser ríspido, agora, doravante, sempre,

pois então, amigos, desta boca, não vem calar.

Jorge Humberto

05/03/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 06/03/2008
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