JÁ NÃO HÁ HERÓIS
Já não há heróis, tudo é ambíguo e sem sentido
que pensar em lutas, tornou-se caricato e inútil,
mas inúteis somos nós fantasmas do pervertido
omitimos o nosso passado, como se fora aí fútil.
Onde estão as grandes concentrações de gente
fazendo malabarismos, cantando odes ao povo
os estádios cheios, onde, o actor está presente
dando de si, e mais que tivesse, pelo mais novo.
Ó tristeza, pelo que ficou! Pelo que restou aqui
de nós mesmos, rendidos ao vil metal, cobarde
e vil, que nos fez omissos, e sem sentido, assim.
Caberá aos poetas de hoje, reavivar a memória
desses momentos passados sem grande alarde
mas co muita vontade de voltar a fazer história.
Jorge Humberto
03/03/08