À SACIEDADE

Durmo meu sono no teu colo aconchegante

despido de tudo que nos rodeia, nos solicita

e passando tua mão ligeira, ágil e triunfante

tudo em mim é benevolência, mais acredita

no Homem trabalhador, cujo seu semblante

mostra, à saciedade, o quanto ele necessita

de ser como os outros, se às vezes delirante

mais vezes, no que aqui faz, este já se aplica.

Meu amor (pobrezinha, adormeceu, de vez)

tem me ensinado, muita coisa, ser tolerante

e muito mais paciente contra toda morbidez.

Sim porque nós continuamos a acreditar em

um mundo melhor, e, isto, com a agravante,

de que, tudo e todos, são aqui, esse alguém.

Jorge Humberto

01/03/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 02/03/2008
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