À SACIEDADE
Durmo meu sono no teu colo aconchegante
despido de tudo que nos rodeia, nos solicita
e passando tua mão ligeira, ágil e triunfante
tudo em mim é benevolência, mais acredita
no Homem trabalhador, cujo seu semblante
mostra, à saciedade, o quanto ele necessita
de ser como os outros, se às vezes delirante
mais vezes, no que aqui faz, este já se aplica.
Meu amor (pobrezinha, adormeceu, de vez)
tem me ensinado, muita coisa, ser tolerante
e muito mais paciente contra toda morbidez.
Sim porque nós continuamos a acreditar em
um mundo melhor, e, isto, com a agravante,
de que, tudo e todos, são aqui, esse alguém.
Jorge Humberto
01/03/08