JOVENS PESCADORES

Barcos partem para o mar revolto,

Não se vê vivalma, junto ao porto,

E, perto à janela, uma jovem reza,

Pra que o noivo, venha depressa.

Na fresta a chuva deixa o estertor,

E sentindo frio busca um cobertor,

Ficando ali parada, a astuta maré,

Que, por vezes, chega ao rodapé,

Tão jovem que ela é e tão sofrida,

Mas, este, é o único trabalho aqui

Luta árdua, pra constituir sua vida.

Por muitos sustos já passou, por

Quantos mais não sabe, mas, ali,

Não se entregará, ao dúctil amor.

Jorge Humberto

28/01/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 29/01/2008
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