MALEDICÊNCIA
Há pessoas que não sabem quando parar,
Mesmo que estejam a ser inconvenientes,
E andam na rua, co cara de imenso pesar,
Nem por instantes se vislumbra os dentes.
E são essas, que levam vida, a desdenhar,
A vida dos vizinhos e a dos seus familiares,
Pois a sua cabeça conspurcada, por achar,
Não descansa enquanto laços aí similares,
A armadilhas, não acharem, pura maldade,
Com que possam largar, seu veneno inútil,
Contra quem luta arduamente pla verdade.
São pessoas de espírito pobre, que é feliz,
Com a desgraça alheia e tudo o que é fútil,
E não sabem, sabem-no bem, o ser infeliz.
Jorge Humberto
21/01/08