Vitória

Que se expreme, infindos devaneios

Atolada dentre todos os seus meios

Fincada na voz suave de sua infância

Cujo a voz oprimida é esperança

Estampadas, curvas de cortes dizem

Verdades, que mentiras contradizem

Separa do medo a história de si

Se antes, sem vida... Agora sorri!

Seu murmúrio é mais que grito, é vital

Escuto-o de longe, é lâmina cortante

Transportando a sua velha juventude

Aquela que morreu, agora é imortal

Sobre deuses, suas pernas dançantes

Em ode, desfilam em sua vicissitude.