De irmãos, crime sem castigo, memórias no subsolo

As vicissitudes e os infortúnios persistentes,

Na mente daquela que já não mais a mesma,

Continua a ler a bela magnus opus, insiste

Em ter o crime e castigo, outrora avantesma.

Ó tão remorsivo Raskolnikov a se aviltar,

Seria o tão ignóbil narrador deste subsolo?

Avista as belas artes na culpa de se encontrar?

Ou apenas uma sentença negativa solo?

No fim a culpa cristã tropeça na angústia,

Trazendo a falta e a tão evitada lamúria;

Nada é tão estrambólico na singela rústia.

Tem-se com Ivan que a tão medonha fúria

O leva a discussões calorosas na estética,

Da tão inevitável rética, na fria vida cética.

Theo De Vries
Enviado por Theo De Vries em 26/03/2025
Código do texto: T8294518
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