De irmãos, crime sem castigo, memórias no subsolo
As vicissitudes e os infortúnios persistentes,
Na mente daquela que já não mais a mesma,
Continua a ler a bela magnus opus, insiste
Em ter o crime e castigo, outrora avantesma.
Ó tão remorsivo Raskolnikov a se aviltar,
Seria o tão ignóbil narrador deste subsolo?
Avista as belas artes na culpa de se encontrar?
Ou apenas uma sentença negativa solo?
No fim a culpa cristã tropeça na angústia,
Trazendo a falta e a tão evitada lamúria;
Nada é tão estrambólico na singela rústia.
Tem-se com Ivan que a tão medonha fúria
O leva a discussões calorosas na estética,
Da tão inevitável rética, na fria vida cética.