A paisagem
Ah neste chuvoso dia em que o pântano
Trocado o é pelo lindo flamo da paisagem,
Estupendo é estes versos glamorosos
Em que canto às minhas influências
E tudo isto me faz sereno ante Pā,
Encontro-te oh Horácio na arena!
Onde passavas todo o tempo, se não n'arena?
Vejo-me a cantar com Orfeu no pântano,
Agora, pois, em sua pre-sença, a de Pā,
Em solilóquio por essência, na paisagem,
Versos às minhas ímpares influências,
Turbulenta de quem almeja glamorosos.
Como versos aquém dos glamorosos,
Que só pensam como quem está n'arena
E tudo que sabem está sobre influências
De todos aqueles que não são do pântano.
Finalmente a Tália aparece na paisagem
Trazendo à memória a flauta do deus Pã.
A lembrança de uma época em que Pã
Juntamente com Orfeu e seus glamorosos
Talentos musicais aparecem na paisagem
E superam e'minoridade a'rena
Em sua grandiosidade de não-pântano,
Negando, assim, todas as minhas influências.
Esquecendo, pois, as sábias influências
De toda musicalidade do deus Pã,
Todo o pastoreio nos campos, pântano
E todas as danças com as ninfas; glamorosos
São seus chifres a superar toda arena
E nos desenhar com sua flauta na paisagem.
Como Tália superaste teu pai na paisagem,
Trazendo, assim, as verdes influências,
Que transpõe em graça toda arena
Ao entregar-nos teu doce canto, Pã
És com Orfeu os poetas glamorosos,
Onde árvores se curvam no vosso pântano.
Assim, o pântano na linda paisagem
Feito pelos glamorosos versos em influências
Aterma de Pã o pânico, díspar é do d'arena.
(Uma sextina de um livro escrito por mim há dois anos e que nunca foi publicado)
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Meu nome é Miguel De Vries Blau. Participei de duas antologias, as quais são: "Prece", organizado pela Editora Recanto das Letras e "Poesia na Escola" 13° edição da editora Palavra é Arte, na qual os meus poemas abriram a obra, meu pseudônimo esteve na folha de rosto, ficha catalográfica e na capa desta edição. Em suma, sou apenas um aprendiz de poeta de ascendência judaica e holandesa. As minhas influências está a par de vossa senhoria.