DA AVENIDA CENTRAL DE OUTRORA HOJE AVENIDA RIO BRANCO (SONETO)

DA AVENIDA CENTRAL DE OUTRORA HOJE AVENIDA RIO BRANCO (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Parte da orla da capital federal as particularidades dos demolidos morros,

Transitavam as elites e boa parte do povo carioca, e dos que vinham para o Rio de Janeiro,

Avenida central dos intelectuais, automóveis ou carroças dos entregadores e leiteiros;

Ali pelo princípio do século foi um marco sobre a ilustração federativa a um gorro...

Ainda estava para surgir o glamour do centro chegando a zona sul a esporro...

Cassinos como da Urca, café como o Nice e confrarias iluminados a seus letreiros,

Paralela a Rua Primeiro de Março chegando a Igreja da Candelária ao paradeiro,

Começada pela Praça Mauá dos portos às cortinas com os seus forros.

Passando por várias ruas tradicionais cruzando com a Avenida Presidente Vargas a estancieiros,

Zona Norte ao centro direcionando a Avenida Beira Mar dos barcos pesqueiros,

Avenida Central orla da Baía de Guanabara a estátua e de um cachorro 🐕.

Lugar da elite fazer presença com violeiros e seus cancioneiros,

Trovadores e poesias que enaltecem algo histórico da capital da República do arrojo...

Transformada na Avenida Rio Branco dos edifícios e encantamento de um desfiladeiro.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 20/03/2025
Reeditado em 20/03/2025
Código do texto: T8290088
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