AMOR MATRIS

À minha amada e resiliente mãe, D.ª Sueli.

Não há palavra ou verbo no vernáculo

Pra definir valor a um ser sublime

Que amou o ser gerado no habitáculo

Sem ver, com um amor que não se exprime.

E, ao ver, tão pequenino, o espetáculo

Da vida, que de si brotou, seu crime

Foi justamente ser seu sustentáculo

E ré de tanto amor que não perime.

E às custas desse gesto de nobreza

Não pode em vida haver retribuição

Nem ato tão gentil e nem riqueza

Que possa fazer jus à perfeição

De alguém em cujo nome e natureza

Nem rima existe ou par na Criação.

Em 14/05/2023, por ocasião do Dia das Mães.

F H Pupo
Enviado por F H Pupo em 14/03/2025
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