TEU NOME

Dizer teu nome, mesmo bem baixinho,

Como prece de amor, risonha e doce,

Não posso… A voz seria como fosse

De quem quer te tirar do bom caminho.

Teu nome é promessa de carinho

E minha mente dele tem a posse,

Pois não há mel mais doce que adoce

Minha boca que a tua quer por ninho.

Teu nome, esse que vivo a soletrar,

Desde a aurora até a hora de deitar,

Até dormindo em sonho me consome.

Por não poder dizer trago em luto

Minha alma, e mais ainda quando escuto

Outra boca chamando o teu nome.