SONETO AOS GIRASSÓIS

Tempo que há de vir ao setembrar

bailar nos campos girassóis daqui

sentir nas manhãs quando o sol surgir

resistir com amor ao se lembrar.

Quiçá, quais sóis assim, quis despertar?

Oxalá, os girassóis a assentir

permitir-se nessa dança por cingir

seguir o sol todo dia a contemplar!

Cismar ao poente, azar, ou fim...

mesmo assim, vêm reverenciar

atar a verter-se na cor carmim.

Em mim, o que ficar é primavera

sempre bela de Ipês e Cinamomos

bordamos pois, de ouro a aquarela.

Creusa Lima
Enviado por Creusa Lima em 02/09/2024
Reeditado em 20/09/2024
Código do texto: T8142607
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