Creusa Lima, natural de Mucurici - ES, professora de ensino superior, mestre em Ciências da Educação, escritora, com seis livros publicados pela Editora Delicatta - SP - Viagem entre versos e prosa (sonetos, poemas e contos), Retalhos de Valentina (romance), O anjo da minha janela (romance), Os crisântemos de Sophia (romance), Sentidos da alma (poemas e sonetos) e, Estações de mim - livro só de sonetos. Agora, estou na fase dos contos...são vinte e cinco narrativas fictícias, sobre vários temas/assuntos, vividos pelas mais diferenciadas personagens. Quero publicá-los neste ano de 2024 - A esse livro darei o título de: ANTIGAS VEREDAS.
(Já dizia Manoel de Barros sobre certo menino que carregava água na peneira, coisa desproposital de poeta magistral...)
Amo poesia com rimas, ou, sem elas. Amo qualquer texto poético. A poesia é o começo de um nada nunca visto, e, ao mesmo tempo, o fim de algo infinitamente cheio de experimentos e decifrações, quando lida, ou, escrita. Escrever para mim é uma necessidade anormal do cotidiano. Escrevo de toda cor, incolor até, só porque não consigo segurar a vontade de ser. 
-De ser o quê? 
-Sei lá!
Acho que já nasci louca varrida por leitura, pela vida, pelo desejo de ser.
- De ser quem?
- Não sei também.
Não sou ninguém, não quero ser, sou indiferente a quem o é. Quero somente pôr para fora minha euforia, minha eterna fantasia do ser, do nada, da minha insignificação.
Para quê querer ser, se o mundo é mais louco do que eu, nunca se afirma, vive escorregando, explodindo à toa?! Eu, hein! Quero ser nada,  nao!