PROVÉRBIO POPULAR
Solano Brum
Avô rico, Pai Nobre, Neto pobre,
Sem crédito, amigos, sem ninguém…
Sobrenome invejado sem ser nobre,
No bolso não pesa nenhum vintém!
Oxalá chegasse a sorte de repente
E pudesse da pobreza se safar
Ostentando Brasão à muita gente;
Cheio da grana no bolso pra gastar!
Mas do céu não cai esse dinheiro;
Nem é fato a história do granjeiro
Cujos ovos de ouro o deixara bem!
Marejados olhos voltados pro além,
Na vanglória do sobrenome nobre;
Avô rico; Pai Nobre; Neto Pobre!
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Esclareço que, o texto é uma ficção. Nada é pessoal.