"A epopeia estrambótica poliântica"

O desprezo ante a gélida face da contingência,

Em um surto neurótico quase estrambólico

Deturpo, e "obnubilada" estar minha essência,

Defronte o arcaico "peremptório bucólico".

Refiro-me ao meu mais célebre livro poema,

Que em escala a sua proficiência fez ciência,

Dos versos que se encontram além da boêmia,

Com os versos isométricos em magnificência.

Assim, destina-se aos doutos, os nobres louros

Das mais alegres e festivas festas, que em chama

Fazem-se os nomes daqueles com os loureiros.

E em símbolo do triunfo da alta alma, os heróis

Que em fulgor resplandece a fulgurante chama,

Vêm em apoteose e a chave entregam-nos a sós.

Eu no paraíso de Dante com o insigne Camões,

Recebo a minha bela e sublime chave Dafne.

Theo De Vries
Enviado por Theo De Vries em 18/07/2024
Código do texto: T8109776
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