"A epopeia estrambótica poliântica"
O desprezo ante a gélida face da contingência,
Em um surto neurótico quase estrambólico
Deturpo, e "obnubilada" estar minha essência,
Defronte o arcaico "peremptório bucólico".
Refiro-me ao meu mais célebre livro poema,
Que em escala a sua proficiência fez ciência,
Dos versos que se encontram além da boêmia,
Com os versos isométricos em magnificência.
Assim, destina-se aos doutos, os nobres louros
Das mais alegres e festivas festas, que em chama
Fazem-se os nomes daqueles com os loureiros.
E em símbolo do triunfo da alta alma, os heróis
Que em fulgor resplandece a fulgurante chama,
Vêm em apoteose e a chave entregam-nos a sós.
Eu no paraíso de Dante com o insigne Camões,
Recebo a minha bela e sublime chave Dafne.