ABECÊ DO AMOR
Eu não sou macho alfa, talvez z,
Com k e o ipsilone a esticar
A lista dos que vão me ultrapassar
Numa fila na qual não vou vencer.
Mas aprendi bem cedo o abecê
E, recusei, às vezes, de brincar,
Para apreender o beabá
Do verso e, ao mundo, aparecer...
O halterofilismo eu não curto,
E pra ter conta gorda eu não surto,
E não ando, somente, atrás daquilo...
No abecê do amor vi que o poeta,
Recreando-se à vida, se completa,
Completando quem na alma dá asilo.