BARRAGENS, COMPORTAS E REPRESAS (SONETO)
BARRAGENS, COMPORTAS E REPRESAS (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
O que mais desabam são as que mais ocupam nas evidências,
Rompidas, abertas ou superadas pelo maior volume de ocupação;
Desmoronando constroem desaparecimentos a que uma locação,
Causadas as fortes ondas que arrastam tudo que vê a incidência.
Vidas jogadas fora a falta de amor seguido a reincidência,
Rituais que sacrificam a inocência vulgarizando uma locomoção,
Correntezas de lamas ou águas superando açudes ultrapassando a marcação,
Fronteiriças vastas das estâncias das cidades e das residências.
Respeitando a natureza alterando a vontade do homem em colocação,
Altas escoras com paredões de concreto ou barro a cercada a comprovação;
Cegando cada propósito da ganância insubordinada a consciência.
Quando a matéria alcança altares alteradas de possessão,
Esfriando quando desmoronam sobre cidades, vilarejos e bairros a destruição,
Destituídas a falta de amor ao próximo a ter mais bens ilícitos a resistência.