BARRAGENS, COMPORTAS E REPRESAS (SONETO)

BARRAGENS, COMPORTAS E REPRESAS (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

O que mais desabam são as que mais ocupam nas evidências,

Rompidas, abertas ou superadas pelo maior volume de ocupação;

Desmoronando constroem desaparecimentos a que uma locação,

Causadas as fortes ondas que arrastam tudo que vê a incidência.

Vidas jogadas fora a falta de amor seguido a reincidência,

Rituais que sacrificam a inocência vulgarizando uma locomoção,

Correntezas de lamas ou águas superando açudes ultrapassando a marcação,

Fronteiriças vastas das estâncias das cidades e das residências.

Respeitando a natureza alterando a vontade do homem em colocação,

Altas escoras com paredões de concreto ou barro a cercada a comprovação;

Cegando cada propósito da ganância insubordinada a consciência.

Quando a matéria alcança altares alteradas de possessão,

Esfriando quando desmoronam sobre cidades, vilarejos e bairros a destruição,

Destituídas a falta de amor ao próximo a ter mais bens ilícitos a resistência.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 19/06/2024
Código do texto: T8089553
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