Na falta de pão culpam a família
Carrega nas ideologias, ódio
Tantos com poderes, em Brasília
Se banham de leite, vinho e ópio
Os abutres sobrevoam igrejas
Suas mentiras rasgam a carne
Vivem de farturas e malvadezas
Levam a colheita antes que inverne
Os abutres ofendem, são livres
Pregam o extermínio dos contrários
Gastando dinheiro público, ourives
Desprezam a carne pobre e fria
Se dizem santos, mas, são salafrários
Vivem escondidos, são covardia