A sophía que sorrir

Ela me apareceu em fulgor resplandecente,

De puro intelecto sensível na arte sublime,

Seu rosto brando, meigo e magnificiente

Mostra o quão nobre posso ser, me inanime.

Eis a musa Polímnia, ou, diria a Calíope?

Me trouxe a glória por meio da confiança,

A honra que os heróis precisam, Alípio,

Assim como tu me entreguei a esperança.

Entretanto, cheguei apenas em Euceta,

Entreguei-me ao amor da tão cara Sofia,

Ao partir, pois, em busca da terra santa.

Conquanto, encontrei de novo na ciência,

Minha alma em rapto pelo Belo que sorria,

A tão sublime experiência de senciência.

Theo De Vries
Enviado por Theo De Vries em 27/04/2024
Código do texto: T8050962
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