INIMIGO PÚBLICO (SONETO)
INIMIGO PÚBLICO (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Todo aquele que vive fora da lei é considerado um inimigo público perdido,
Primeiro deles foi o imperador romano Nero que pôs fogo em Roma,
Culposo de tantos assassinatos, acusou os cristãos a iludida soma,
Seguindo a ordem do primeiro cúmplice Cain que partiu a cabeça do irmão caído.
A quem vende a alma fugindo da sociedade a um anjo caído...
Feições horríveis das condenações inafiançáveis que a redoma,
Odiado por todos como que estivesse em um leito a um coma;
As margens sociais foragido a perseguição de um inescrupuloso bandido.
Escondido da falta de liberdade preso a algemas ou a uma suja goma,
De onde vem a repugnância sobre algo dos outros que a marginalidade a toma...
Sustentando seus incontroláveis vícios que a cumpre a um lugar escondido.
Saqueando uma conta em um bando a que nada serve a quem retoma...
Jóias, brilhantes e dinheiro surgindo a covardia sobre qualquer sintoma,
Inimigo público procurado pelos indiciamentos a que permanece foragido.