AUTOESTIMA
Há dias em que até o sol se encolhe
E nas nuvens esconde o seu medo.
Ninguém sabe o porque, mas o segredo
Em minha autoestima se acolhe.
A terra para o sol é um brinquedo
Que aos raios do inquieto olhar recolhe,
Mas por mais que pra terra ele olhe,
Quer mesmo é ver se em luz eu o excedo.
Se até o sol se rende à minha luz,
Porque devo, se nada me induz,
A dar crédito à inveja desse povo?
Eu não curto essa história de complexo,
E com despeito e inveja não me avexo,
Se sei que sob o sol sou o algo novo.