A pele da flor
Te encontro para saber que sou
no toque que me enleva a ficar
rubra rosa de prantos a cantar
triste melodia que outrora alegrou
sinto cores que viva derme soprou
em fagueiras pétalas a aveludar
sensível jardim de plantas a deitar
na firmeza que já me desbotou
em pele de flor à flor da pele
frágil e só, sou sua, mas minha
lástima viva que sépala repele
é eterno existir que desalinha
reminiscências do ser expelem
a expressão do que se tinha