BRASILEIRO E A SUA DEMOCRACIA II (SONETO)
BRASILEIRO E A SUA DEMOCRACIA II (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
A desigualdade é visível quando vemos as favelas pelos locais de difícil acesso,
Quanto mais se afastar das metrópoles e aí que entra em pauta as diferenças,
Muitos que procuram imigração para dar uma esperança a sua própria, e propensa,
Ideia de melhorar de vida mudando de local de moradia buscando sucesso.
Fugindo da vida de origem que acrescenta em suas pretensões um retrocesso,
Entrando em diversas direções a que melhorando as suas condições virando crença,
Vendendo o que lhe dá mais que um sustento as tendências da presença,
Desorganizando pelo lado da necessidade desistindo do institucional a processo.
Desequilibrando a educação, a saúde, a economia e a sociedade em reverso,
Todo órgão público ou privado alterando as regras da lei ou a que constrói um verso,
Do que é propagado em desconformidades com o que esclarece a imprensa.
Gases maléficos introduzem a invisibilidade do infinito universo,
Acirrado a cada mentalidade feliz com cada mentira que faz o descaso certo,
Faltando total cidadania visto a grosso modo pelo lado de quem enfim pensa...