A LARGATIXA QUE COME INSETOS PELAS PAREDES (SONETO)
A LARGATIXA QUE COME INSETOS PELAS PAREDES (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
No interior de uma casa iluminada geralmente a noite,
Caçam as famintas largatixas alimentando até saciar,
Sobre as luzes das lâmpadas que ligadas no interruptor a focalizar,
Claridade que harmoniza uma família reunida a linda noite.
Aracnídeos, mosquitos e moriçocas buscando as luminosidade que perdurou-se,
Controladoras dos vetores a que tende a aumentar,
Causando enxames buscando os lares a que se abrigar,
Grudadas na superfície das paredes que a escuridão da noite a trouxe.
Decoração dos quadros ou jarros de flores pelos móveis a encantar,
Luzes acesas que todo tipo de inseto vem se abrigar,
A lingua relâmpago é infalível das largatixas que uma luminosidade a exterminou-se...
Impedindo a infestação das enfermidades das peçonha a incitar,
Invertebrados ingeridas por uns vertebrados a colocar,
Pra cada parede uma largatixa a captura a qual pendurou-se.